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quinta-feira, 3 de abril de 2025

 

Inteligência Artificial no Brasil: 

Dependência Tecnológica e o  Desafio da Formação Científica


Imagem criada pela IA DALL·E 3 HD


O Brasil enfrenta uma ameaça concreta de dependência tecnológica e subordinada aos interesses de potências globais na área de Inteligência Artificial (IA). Mesmo com a introdução do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) com vigência  2024-2028, que prevê investimentos de US$ 4 bilhões no período, os problemas estruturais na educação científica e a alocação inadequada de recursos colocam o país em uma posição frágil no cenário global da IA. Enquanto o mundo avança estrategicamente com investimentos robustos e foco em formação, o Brasil permanece limitado pelas mesmas falhas estratégicas que se perpetuam há décadas.

A Realidade dos Investimentos no PBIA

Dos US 4 bilhões planejados no PBIA,    440 milhões foram alocados  para a formação técnica. Comparativamente, apenas a empresa Anthropic, criadora da IA Claude, investiu individualmente mais de US$ 1 bilhão em pesquisa e desenvolvimento de IA—a evidência explícita de como o Brasil está aquém daquilo que o mercado global exige.

A Educação Científica: Um Calcanhar de Aquiles

Um dos problemas fundamentais que o Brasil enfrenta está na formação científica, particularmente em disciplinas como matemática, ciência da computação e engenharia. Sistemas educacionais inadequados resultam em baixíssimo número de estudantes graduados nessas áreas críticas. Sem um ecossistema que fomente a formação de matemáticos, estatísticos e especialistas em ciência de dados, o Brasil dificilmente conseguirá sustentar uma infraestrutura autônoma de inteligência artificial.

O contraste com outras regiões é impactante. Hong Kong, por exemplo, investiu 8% de seu PIB em educação ao longo dos últimos cinco anos, destacando universidades e programas de formação técnica que estão entre os melhores do mundo. Como resultado, quatro de suas instituições estão entre as mais internacionalizadas globalmente. Esse foco em desenvolvimento humano, aliado ao financiamento apropriado para ciência e tecnologia, posiciona Hong Kong como um líder em ecossistemas tecnológicos.


Neocolonização Tecnológica: A Tempestade Perfeita

A dependência do Brasil em relação a tecnologias estrangeiras cria uma cadeia de vulnerabilidades que vão muito além da simples necessidade técnica. Essa "neocolonização tecnológica" impõe valores, linguagens e ideologias externas ao tecido cultural brasileiro, marginalizando saberes locais e enfraquecendo sua identidade. Além disso, o uso intensivo de APIs, frameworks, hardware importado e sistemas fechados compromete não só a soberania tecnológica, mas também a capacidade política e econômica de decidir seu próprio destino.


A Dura realidade

 caso   CEITEC expõem um problema crônico no Brasil: a tendência de priorizar objetivos políticos em detrimento de eficiência operacional. Em vez de serem tratadas como motores de competitividade e inovação, empresas públicas frequentemente sofrem com aparelhamento, má gestão e falta de foco estratégico. Como resultado, projetos que poderiam ser estratégicos para o desenvolvimento nacional se tornam símbolos da incapacidade de usar o potencial tecnológico de forma eficaz.

Se o Brasil não implementar ações claras e decisivas, o país continuará a caminhar rumo a um futuro de subordinação tecnológica e cultural, dependente de tecnologias externas para sua administração pública, economia e desenvolvimento social. A ausência de investimentos adequados na educação científica não é apenas um erro estratégico, mas uma negligência que compromete o crescimento do país em setores vitais.

Hong Kong e empresas como a Anthropic mostram como o planejamento e o direcionamento correto do investimento podem moldar o futuro. É vital que o Brasil aprenda com esses exemplos e reconheça que a competição no setor de IA não se limita à tecnologia, mas envolve o fortalecimento humano e institucional como um todo.


Observação: Texto produzido partir de pesquisa efetuada pelo sistema do APP Sider - Deepsearch Beta. Compilações e reduções  produzidas pelas  IAs "Claude 3.7 Sonnet Thing" e "GPT 4o"

  1. API
  • API é a sigla para Interface de Programação de Aplicativos. 
  • É um software que permite a comunicação entre aplicativos de software. 
  • É um conjunto de regras e protocolos que definem como os aplicativos podem trocar dados, recursos e funcionalidades. 
  • Funciona como um conector entre sistemas. 
  • Permite que os desenvolvedores importem ou emprestam funcionalidades de outras aplicações. 
    2. Framework em programação
  • É um conjunto de componentes de software reutilizáveis que facilitam o desenvolvimento de novas aplicações. 
  • É um pacote de códigos genéricos e básicos que serve de suporte para a criação de sites. 
  • Define a estrutura do projeto e fornece as ferramentas necessárias para o desenvolvimento. 
  • É como um guia que orienta o desenvolvedor na criação do programa.

  •  
  • 3. Uma empresa de desenvolvimento de IA geralmente conta com
    profissionais das seguintes formações:

  • Área Técnica
  • - *Cientistas de Dados*: Estatística, Matemática, Ciência da Computação;
  • - *Engenheiros de Machine Learning*: Ciência/Engenharia da Computação;
  • - *Engenheiros de Software*: Ciência da Computação, Sistemas de Informação;
  • - *Especialistas em NLP*: Linguística Computacional, Ciência da Computação;
  • - *Especialistas em Visão Computacional*: Ciência da Computação, Física
  • - *Engenheiros de MLOps*: DevOps com especialização em ML;
  • - *Engenheiros de Dados*: Formação em computação com foco em dados.

  • Gestão e Produto
  • - *Gerentes de Produto*: Administração, Engenharia com MBA;
  • - *Arquitetos de Soluções*: Computação com especialização em arquitetura;
  • - *Designers de UX/UI*: Design com foco em interfaces para IA.

  • Especialidades Complementares
  • - *Especialistas em Ética de IA*: Filosofia, Direito, Computação;
  • - *Especialistas em Segurança*: Segurança da Informação;
  • - *Consultores de Negócios*: Economia, Administração.

Observação: 

  1. MLOps - Este termo é uma junção de "Machine Learning" (Aprendizado de Máquina) e "Operations" (Operações). Em português, poderia ser traduzido como "Operações de Aprendizado de Máquina". No entanto, é importante notar que o termo "MLOps" é geralmente mantido em inglês mesmo em textos e conversas em português, já que é um termo técnico que raramente é traduzido.

  2. DevOps - Este termo é uma junção de "Development" (Desenvolvimento) e "Operations" (Operações). Em português, poderia ser traduzido como "Operações de Desenvolvimento". Similar ao MLOps, o termo "DevOps" normalmente não é traduzido e é usado em sua forma original mesmo em contextos em português.