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segunda-feira, 7 de abril de 2008

Da infecção hospitalar

As notícias referentes à infecção hospitalar nos hospitais de Porto Alegre são estarrecedoras.
No se trata de uma nova bactéria ou de um vírus que teriam se instalado nos recintos hospitalares.
Trata-se de bactérias criadas no ambiente hospitalar e que aí proliferam e se mantém em razão de pura e simples falta de procedimentos profiláticos dos mais simples como trocar a roupa, lavar as mãos, cortar unhas, usar sapatos adequados, etc.
Medidas que mais dizem respeito a uma cultura de limpeza e asseio que deveriam estar impregnadas na cultura profissional dos profissionais da área.
No entanto, não poucas vezes notam-se profissionais usando jalecos brancos e atravessando a rua em direção aos hospitais.
Talvez uma boa leitura de Semelweiss - seria útil a todos os profissionais que atuam na área http://www.ccih.med.br/semmelweis.html.
A ignorância dos profissionais médicos atuantes na Viena da época de Semmelweis é hoje substituída pelo relaxamento dos mais básicos conceitos de higienização combinada com desleixo administrativo. Por exemplo, a existência de formigas, cupins, baratas, ratos, pombas e lagartixas em prédios hospitalares são inadmissíveis. Assim como, é inadmissível que um profissional médico ou um profissional enfermeiro atravesse uma avenida ou rua usando um jaleco e adentre com esta mesma roupa áreas onde pacientes com resistência levada ao mais baixo limite convalescem. Da mesma forma é inadmissível que pacientes recebam constantemente visitas às dezenas lotando o ambiente hospitalar como se tal local fosse uma praça de recreação. Tais visitas usam os banheiros como mictórios públicos. O paciente por sua vez deve agüentar tais barbaridades.
Se sobreviver será necessariamente um herói. Dados divulgados, referentes a maior rede hospitalar de Porto Alegre falam de óbito em 6% a 7% dos pacientes. Tais índices são uma verdadeira barbaridade. Semmelweis, após aplicação de medidas profiláticas extremas no ano de 1848 conseguiu reduzir a mortalidade a 1,33% das pacientes parturientes.