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quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Harbin - China - Colonialismo

China - Harbin - 1931/1932.
Leonhard Pedde, andando na calçada. Rua sem calçamento, terra.
Chinês andando na rua, desviou de local com barro e subiu na calçada. Inglês que vinha atrás, ficou enfurecido com a "ousadia" do cidadão que resolvera andar pela calçada e chutou-lhe o traseiro com tamanha força que este foi ao chão, não sem urros de dor.
Tamanhas humilhações eram normais na Harbin colonial dos anos 30.
Estória reproduzida por Edith S. - Novembro de 2007 - que a ouviu várias vezes de seu pai Leonhard Pedde.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Uma certa Aracy

Paranaense, "desquitada", de pais teuto-portugueses, foi morar com uma tia na Alemanha, levando o único filho Eduardo Tess.
Por dominar o idioma alemão, o inglês e o francês, foi nomeada para o consulado brasileiro em Hamburgo. Acabou sendo encarregada da secção de vistos.
No ano de 1938, entrou em vigor, no Brasil, a circular secreta 1.127, que restringia a entrada de judeus alemães no país. Aracy resolveu ignorar a circular que proibia a concessão de vistos a judeus.
Por sua conta e risco, à revelia das ordens do Itamaraty, continuou a preparar os processos de vistos a judeus. Como despachava com o cônsul geral, ela colocava os vistos entre a papelada para as assinaturas.
Mais tarde, na vigência do AI 5, já no Brasil, numa reunião de intelectuais e artistas, ela soube que um compositor era procurado pela ditadura militar. Dispôs-se a ajudá-lo, dando abrigo, além dele, a outros perseguidos pela ditadura. O compositor Geraldo Vandré – Geraldo Pedrosa de Araújo Dias, de “Caminhando” – III Festival Internacional da Canção – Rede Globo - 1968.
Hoje, aos 98 anos, poucos sabem de sua existência e seu passado.
Aracy quando é lembrada, é citada apenas como a esposa do grande escritor Guimarães Rosa.
Aracy de Carvalho Guimarães Rosa, nascida Moebius de Carvalho, é a única mulher e funcionária consular, sem imunidades diplomáticas, citada no Museu do Holocausto de Jerusalém entre 18 diplomatas (ou funcionários diplomáticos) que ajudaram a salvar vidas de judeus.
Além de citada no Jardim dos Justos, no Museu do Holocausto, em Jerusalém, e em Washington, Aracy o “Anjo de Hamburgo”, foi homenageada também com o nome de um bosque do Keren Kayemet nas cercanias da cidade sagrada.
Texto com origem no artigo “Uma certa Aracy, um certo João”, de René Daniel Decol, publicado na Revista Gol (de bordo), de agosto 2007, compilado e editado para e-mail "*.pps" por Mari Caruso Cunha, enviado por Neolange Oliveira Arce - "Cristina Imóveis".
Fonte adicional: http://www.digestivocultural.com/ensaios/ensaio.asp?codigo=207 - "Aracy Guimarães Rosa"

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Genocídio Armênio

A declaração que define as matanças de armênios pelas mãos dos turcos otomanos durante a Primeira Guerra Mundial, entre 1914 e 1918, como genocídio, foi aprovada pela Comissão das Relações Exteriores da Câmara dos EUA por 27 votos a favor e 21 contra, e deve ser agora objeto de votação no plenário.
A medida aprovada teve forte oposição do Presidente Bush e da Turquia, com prováveis consequências na política externa dos EUA. 10/10/2007.
Segundo apurado, duas dezenas de paises já reconheceram o genocídio contra os armênios, entre eles a Argentina, a Venezuela e o Uruguai. Nos EUA, quarenta estados reconheceram o Genocídio, inclusa a Califórnia. O Parlamento Europeu reconheceu a questão genocidária. No Brasil, ao que consta, a Câmara de Vereadores de Americana no Estado de São Paulo pronunciou-se a respeito do genocídio armênio.
Fontes - Agência Estado, AFP, Pravda, BBC, Globo, der Spiegel e sites abaixo citados .

Para saber mais sobre o apontado massacre de 1,5 milhões de armênios - leia:
1) http://de.wikipedia.org/wiki/V%C3%B6lkermord_an_den_Armeniern - em alemão.
2) http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_Arm%C3%A9nia - em português.
3) http://www.inhomage.com/index.php?page=recognitions - em inglês - os reconhecimentos oficiais já existentes.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

O reconhecimento do Holocausto Ucraniano

As vitimas do genocídio cometido contra a população da Ucrânia, foram lembradas, no Congresso Nacional.
Consta aprovada, na Comissão de Direitos Humanos e Minorias, um requerimento de moção que reconhece como
genocídio as atrocidades cometidas na Ucrânia. A moção segue agora para o Governo Federal para o devido registro do reconhecimento.
O “Holodomor”, também conhecido como “Grande fome da Ucrânia”, ocorreu durante os anos de 1932 e 1933, durante o governo de
Stalin, e estima-se que neste período, milhões de pessoas tenham sido deliberadamente levadas à morte pela fome.
O reconhecimento como genocídio ou crime contra a humanidade já foi oficializado nos seguintes países:
Estados Unidos, Canadá, Estônia, Argentina, Austrália, Itália, Hungria, Lituânia, Geórgia e Polônia.
Fonte:
http://pt.wikinews.org/wiki/Holocausto_Ucraniano_%C3%A9_lembrado_no_Congresso_Nacional - Wikinews.
Para saber mais. Busque em:
1)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Holodomor
2)
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_posi%C3%A7%C3%A3o_da_comunidade_internacional_em_rela%C3%A7%C3%A3o_ao_Holodomor O artigo apontado foi retirado da Wikipédia. Consegui recuperar parte do texto na Internet e republiquei pelo Google docs: http://docs.google.com/Doc?id=d6d8nmt_371dd2qpchn . Inexplicável!!!!!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Estas Pedras

O e-book - "Diese Steine" - escrito com esmero, retrata a crua e trágica realidade dos Menonitas na Ucrânia (692 páginas, suporte "PDF"). De suas páginas exala o cheiro da morte, das injustiças e das atrocidades que fizeram sucumbir milhares de cidadãos ucranianos de descendência centro-norte-européia. O próprio título aponta o testemunho das ruínas que ainda existem na Ucrânia e que retratam um período de pujança econômico/agrícola destruído e jamais substituído. Em alemão.
"Diese Steine: Die Russlandmennoniten." Adina Reger and Delbert Plett. Crossway Publications Inc., Steinbach, Manitoba, Canada, 2001. In http://www.plettfoundation.org/online-publications

Para saber mais:
1) Procure as páginas de referência em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Menonitas .
2) A respeito dos menonitas na Bolívia leia pequena estória em http://www.watchtower.org/t/20050901/article_01.htm .

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Carcóvia (Kharkow,Charkiw) - 1919

O trem parou nas proximidades da cidade de Carcóvia na Ucrânia. Os desterrados alemães-ucranianos estavam voltando para a Volínia por ordem das autoridades soviéticas.
Alguns dos alemães-ucranianos resolveram fazer pão. No barranco da lateral da ferrovia cavaram um buraco na horizontal, posteriormente fizeram um buraco menor na vertical, sobre o barranco. Como resultado obtiveram um forno rudimentar com chaminé e tudo. Ali foi cozido o pão.
Enquanto isso, ouvia-se ao longe o troar dos canhões. Lutavam entre sí, as tropas revolucionárias russas ( brancas e vermelhas).
Muitos dos desterrados refugiaram-se na mata limítrofe a ferrovia. A família Rosenberg, no entanto, ficou nas proximidades do trem.
Passadas algumas horas foi dado o sinal de partida da composição. Todos correram e tomaram os seus lugares. Finalmente chegariam as suas cidades de origem.
Os "retornantes" tinham a esperança de recuperar as suas propriedades na Volínia.
Para saber mais: Visite o blog http://comunidade-amigosdaamo-olgalenzpedde.blogspot.com/

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Dignidade humana

A prática, indução ou incitação de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, por meio da Internet, constitui crime punido com reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa, conforme determina a Lei 7.716/89(alterada) em seu artigo 20, § 2°. Denuncie sites e/ou mensagens de fóruns seja no Orkut ou em qualquer outro local contendo qualquer violação a dignidade humana.

Uma informação, por favor...

Machuquei o dedo. Eu era muito pequeno para alcançar o telefone. Subi em uma escada, tirei o fone do gancho e segurei contra o ouvido. Alguém atendeu e eu disse:
"Uma informação, por favor".
A voz confortou-me e disse o que eu deveria fazer.
Depois daquele dia, eu ligava para "Uma informação, por favor" por qualquer motivo. Então, um dia, meu canário, morreu. Eu liguei para "Uma informação, por favor" e contei o ocorrido. Ela escutou.
Eu perguntava:
"Por que é que os passarinhos cantam tão lindamente e trazem tanta alegria pra gente para, no fim, acabar como um monte de penas no fundo de uma gaiola?"
Ela deve ter compreendido a minha preocupação, porque acrescentou mansamente:
"Paul, sempre lembre que existem outros mundos onde a gente pode cantar também...".
De alguma maneira, depois disso eu me senti melhor.
Quando eu tinha 9 anos, nos mudamos para Boston.
Alguns anos depois, disquei o numero da operadora da minha cidade natal e pedi:
"Uma informação, por favor."
Como num milagre, eu ouvi a mesma voz doce e clara que conhecia tão bem, dizendo:
"Informações."
Perguntei se poderia visitá-la.
"É claro!" Ela respondeu.
"Venha até aqui e chame a Sally".
Três meses depois liguei para a operadora e uma voz diferente atendeu. Identifiquei-me e fui informado do falecimento de Sally. A operadora disse que Sally deixara uma mensagem:
"Diga a ele que eu ainda acredito que existem outros mundos onde a gente pode cantar também. Ele vai entender".
Eu entendi...
Autor: Paul Villard, Publicação Original: Originally published June, 1966 Readers Digest; reprinted with permission in the December 1999 issue of the Singing Wires newsletter, TCI club, EUA. Tradutor desconhecido. Texto adaptado para o Blog.
Remetido por E-mail - Priscila Pedde - Rondonópolis - MT.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

A Amazônia devastada

A cada ano mais e mais áreas da Amazônia são devastadas
para que fazendeiros e grileiros plantem Brachiaria (capim)
e criem "nelores" a taxa de um boi por 1,2 hectare, na melhor das hipóteses.
A irracionalidade de tal sistema, fomentado pelo poder público,
seja este municipal, estadual e/ou federal com financiamento
do Banco do Brasil e do Banco Mundial, bem demonstra
a irresponsabilidade de nossos governantes.
As autoridades federais, pressionadas pela opinião pública, limitam-se a afirmar que a cada ano os percentuais de desmatamento diminuíram em relação ao ano anterior. Apontando tal fato como vitória.

Vitória, sim! Da Anarquia!

A respeito:

http://www.canalciencia.ibict.br/pesquisas/pesquisa.php?ref_pesquisa=115
http://www.reporterbrasil.com.br/exibe.php?id=949
http://www.gabeira.com.br/noticias/noticia.asp?id=4580
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u371572.shtml
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/01/30/materia.2008-01-30.3511200541/view

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

A História recontada


Segundo os jornalistas Geraldo Hasse e Guilherme Kolling (Lanceiros Negros, JÁ Editores, 144 páginas), os heróis da Guerra dos Farrapos, Caxias e Canabarro, armaram contra os lanceiros negros, no final da Guerra. (1)
Tais fatos históricos, mesmo que parcialmente comprovados, fazem tremer em suas bases as tradicionais versões ingênuas que esquecem das brutais características de tais heróis.
O olhar atual - 2007 - destrói mitos e reconstrói a história. Impõem-se a necessidade do reconhecimento oficial dos massacres ocorridos e da traição dos "imperiais" e dos "republicanos" quanto a prometida liberdade dos lanceiros negros, Farrapos.
Nota: Infelizmente, esplêndido texto que constava sob endereço http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Farrapos_%28o_outro_lado%29 na Wikipédia foi fundido com o texto http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Farrapos. Ao que constou a busca pela "isenção histórica" provocou uma auto-censura textual. Lamentável. Novamente a ficção Orwelliana demonstra a sua realidade (31/01/2008).

domingo, 2 de setembro de 2007

Hino Riograndense

HINO RIOGRANDENSE
Letra de: Francisco Pinto da Fontoura
Música de: Joaquim José Mendanha

Como a aurora precursora
Do farol da divindade,
Foi o vinte de setembro
O precursor da liberdade.

Estribilho:
Mostremos valor, constância
Nesta ímpia e injusta guerra,
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra.

Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo;
Povo que não tem virtude,
Acaba por ser escravo.

Mostremos valor, constância
Nesta ímpia e injusta guerra,
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

O Holocausto Brasileiro


Segundo pesquisa divulgada no ano de 2006 pelo IBGE 14 milhões de pessoas passam fome no Brasil. Mais de 72 milhões de brasileiros estão em situação de insegurança alimentar. As informações fazem parte de uma pesquisa inédita no país sobre segurança alimentar.
A gravidade do problema se expressa tanto pelo grande número de pessoas que convivem com a fome quanto pelo número ainda maior de pessoas, quase 40% da população, que não sabem se terão dinheiro para repor a comida que têm.
Fonte: Agência Brasil - Quarta, 17 de maio de 2006, 11h17

Orenburg - Russia - (1915-1919)

O avô – August Rosenberg - estava atento ao movimento do trem que parara nas proximidades de Orenburg - Rússia. As autoridades russas tinham ordenado mais uma das “verschikung” (emigração forçada) acontecidas no período da Primeira Guerra Mundial. O destino era a Sibéria. O pai de Olga Lenz - Adolf Lenz - estava na guerra, engajado nas tropas do Czar.
Ouvidos os apitos de retomada da viagem e antes que o trem retomasse a marcha, no meio da noite, August jogou os poucos pertences da família para fora, e auxiliou a sua "tropa" a descer do trem. A família era composta naquela ocasião pela esposa Albertina, a filha Adoline e a neta Olga, o neto Jonathan, as filhas solteiras Blondine e Berta e o filho Herbert. Logo o trem se afastava e a família ficava, solitária, na imensidão da estepe gelada Russa. August Rosenberg ordenou a todos que aguardassem o seu retorno e tomou o rumo da cidade de Orenburg. Olga Lenz, 98 anos, lembra das horas em que ficou sentada sobre os pertences da família esperando o Avô voltar. Passadas horas, o velho Rosenberg voltava com trenós conduzidos por cidadãos russos. Iniciava-se mais uma etapa das aventuras de Olga Lenz.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Moinhos de Vento na Volinia (Ucrânia) - 1908/1914

Depoimento de Olga Lenz Pedde - 98 anos - ("Amo" ou também tia "Óla").
Informação passada em 3/08/2007.
Na Vila (Dorf) de Ostrufka existiam dois Moinhos de Vento.
O primeiro mais afastado da Vila tinha como proprietário o Sr. Emil Polinski – um alemão de pequena estatura. Já no centro da Vila havia um outro moinho de propriedade do Sr. Lawranski.
Os Moinhos tinham em torno de seis metros de altura e moíam o trigo também no inverno.
Moinhos tocados de forma hidráulica, localizavam-se mais afastados da Vila.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

A Trilha - Iracema - SC - 1932

Der Silber Löwe.
A trilha seguia pelo mato. Picada aberta. Noite cerrada. Lampião na mão. Barulho! Silêncio. Arrepio na espinha. Parada. Novos passos. Novo barulho. Arrepio. O que será? Não sei! Sigamos!
Lobo Guará. Curioso. Seguia os colonos novatos.

A passagem - 1930 - Ussuri

O sol apontava em suas primeiras luzes do dia. Março de 1930. Adolf Lenz, Adoline Lenz, Olga Lenz com a criança Klara Milke no colo, Jonathan Lenz e Reinhardt Lenz pararam a caminhada. Adolf queria agradecer a Deus por tê-los feito atravessar sãos e salvos o rio Ussuri. Ajoelharam-se e Adolf Lenz rezou por alguns minutos. Os outros já haviam desaparecido no bosque.
O chinês que os guiava desaparecera havia algumas horas. Apenas suas pegadas eram vistas na neve e por elas o grupo seguira. O experiente soldado do Tzar não notara a grossa camada de gelo sob seus pés. Levantaram-se com forças revigoradas e seguiram sua caminhada em silêncio. Mais algumas horas e chegavam à pequena vila chinesa. Os chineses os esperavam.
Atônito um dos chineses contou a Adolf que este fizera uma parada, justamente no meio do rio Ussuri em plena linha de fronteira. Apenas um tiro da guarda fronteiriça Soviética teria matado a todos

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