O sol apontava em suas primeiras luzes do dia. Março de 1930. Adolf Lenz, Adoline Lenz, Olga Lenz com a criança Klara Milke no colo, Jonathan Lenz e Reinhardt Lenz pararam a caminhada. Adolf queria agradecer a Deus por tê-los feito atravessar sãos e salvos o rio Ussuri. Ajoelharam-se e Adolf Lenz rezou por alguns minutos. Os outros já haviam desaparecido no bosque.
O chinês que os guiava desaparecera havia algumas horas. Apenas suas pegadas eram vistas na neve e por elas o grupo seguira. O experiente soldado do Tzar não notara a grossa camada de gelo sob seus pés. Levantaram-se com forças revigoradas e seguiram sua caminhada em silêncio. Mais algumas horas e chegavam à pequena vila chinesa. Os chineses os esperavam.
Atônito um dos chineses contou a Adolf que este fizera uma parada, justamente no meio do rio Ussuri em plena linha de fronteira. Apenas um tiro da guarda fronteiriça Soviética teria matado a todos
Atônito um dos chineses contou a Adolf que este fizera uma parada, justamente no meio do rio Ussuri em plena linha de fronteira. Apenas um tiro da guarda fronteiriça Soviética teria matado a todos