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sexta-feira, 16 de maio de 2008

Biocombustíveis: Uma aposta temerária


O Brasil vem apostando alto na produção de combustível de origem vegetal. Álcool e óleo diesel movimentam os grandes grupos agropastoris com interesse inclusive de grandes conglomerados mundiais.
Descuidam-se, no entanto, as autoridades atuais da questão tecnológica e das alternativas energéticas que vem sendo pesquisadas nos países desenvolvidos onde desponta a pesquisa relativa a utilização do hidrogênio como combustível.
Uma das descobertas divulgadas, entre muitas outras, tem potencial de revolucionar a questão energética. É a obtenção do hidrogênio “por demanda” (de forma gradativa) e segundo necessidades do motor.
Um dos métodos divulgados tem a água como origem do hidrogênio e o alumínio como substrato para a reação química que resulta na obtenção do hidrogênio. Sabido que o alumínio não reage com a água porque forma uma camada protetora ao ser exposto ao oxigênio. O acréscimo de gálio impede a formação da camada protetora e permite, assim, que o alumínio reaja com o oxigênio da água liberando hidrogênio e óxido de alumínio (conhecido como alumina). Os restos desse processo são o óxido de alumínio e o gálio. No motor, o subproduto da queima do hidrogênio é a água. A invenção do sistema é de Jerry Woodall professor de engenharia no Centro de Energia do Discovery Park, da Universidade Purdue em Indiana, EUA.
Um segundo método divulgado por equipe de pesquisas do Leibniz-Institut für Katalyse e.V. da Universidade de Rostock, Rostock, Alemanha (1) parte do ácido fórmico (HCO2H) na presença de uma amina (N,N-dimetilhexilamina) e utilizando um catalisador disponível comercialmente, à base de rutênio ([RuCl2(PPH3)2]) tem como resultado da reação química a obtenção do hidrogênio, tudo em condições normais de temperatura e pressão.
(1) Björn Loges, Dipl.-Chem., Albert Boddien, Henrik Junge, Dr., Matthias Beller, Prof. Dr.