?

Pesquisar este blog

Escritório de Advocacia - Dra. Clarice Beatriz da Costa Söhngen e Ingo Dietrich Söhngen

Colaborador: Gustavo da Costa Söhngen - OAB.RS 120.304.
O nosso escritório é localizado na rua Dr. Barcelos, 612
Bairro Tristeza - Porto Alegre
Rio Grande do Sul - Brasil.
CEP 91910-251

OAB.RS 28.698 e 28.475

Telefone: 051 32685166
Whats App : 051 992738835
e-mail: sohngen@gmail.com

Atuamos nas áreas do Direito Civil, Direito de Família e Direito do Trabalho.


Marque hora para consulta.

Hora legal brasileira

HORA ATUAL

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

 As Torrentes de Desumanidade





A professora ajustou os óculos enquanto olhava para a sala repleta de alunos do mestrado em Direitos Humanos. O projetor iluminava seu rosto com o título da apresentação: "A Invenção e o Colapso dos Direitos Humanos - De Lynn Hunt a Gaza 2025".

"Vamos começar com uma pergunta provocativa", disse ela, sua voz ecoando no anfiteatro. "Se os direitos humanos são realmente autoevidentes, como afirmava Jefferson na Declaração de Independência Americana, por que precisamos constantemente lutar por eles? Por que, em pleno 2025, estamos testemunhando retrocessos tão brutais?"

Um silêncio pensativo tomou conta da sala.

"Lynn Hunt, em sua obra seminal 'A Invenção dos Direitos Humanos', nos ofereceu uma resposta fascinante", continuou a professora, caminhando pelo palco com o exemplar do livro em mãos. "Ela argumenta que os direitos humanos não foram simplesmente descobertos por filósofos iluministas, como costumamos pensar. Eles foram inventados — não como um conceito abstrato, mas como uma experiência emocional. Uma experiência que precisou ser aprendida."

A professora  trocou o slide para mostrar capas de romances do século XVIII.

"Hunt nos apresenta uma tese revolucionária: foram os romances epistolares do século XVIII — 'Pamela' e 'Clarissa' de Richardson, 'Júlia' de Rousseau — que ensinaram as pessoas a desenvolverem empatia por estranhos. Pela primeira vez na história, leitores comuns choravam por personagens fictícios, identificavam-se com o sofrimento de pessoas de classes diferentes. Desenvolveram o que Hunt chamou de 'empatia imaginada'."

Hunt estabelece uma cronologia reveladora que conecta a publicação desses romances com o desenvolvimento dos direitos humanos:

  • 1740-1761: Publicação dos três romances-chave;
  • Anos 1760: Primeira aparição do termo "direitos do homem" em francês;
  • 1764: Publicação de "Dos Delitos e das Penas" de Beccaria (contra a tortura);
  • 1776: Declaração de Independência Americana;
  • 1789: Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.

Esta sequência sugere fortemente uma conexão causal entre a revolução literária e a revolução política.

E, acrescento que além dos textos lidos de forma direta por Jefferson citados por Hunt  outros textos estavam circulando na Europa e contribuíram para a sensibilidade revolucionária  – são eles:

Os Sofrimentos do Jovem Werther (1774) de Johann Wolfgang von Goethe: Este romance sentimental, publicado apenas dois anos antes da Declaração de Independência, provocou um fenômeno de identificação emocional tão intenso que foi associado a uma onda de suicídios na Europa.

As Viagens de Gulliver (1726) de Jonathan Swift: Esta sátira, que confronta o protagonista com sociedades radicalmente diferentes, convidava os leitores a questionar as convenções de sua própria sociedade.

Cartas Persas (1721) de Montesquieu: Utilizando a perspectiva fictícia de viajantes persas na França, Montesquieu criou um dispositivo literário para examinar criticamente a sociedade europeia e suas instituições.

Paul et Virginie (1788) de Jacques-Henri Bernardin de Saint-Pierre: Publicado às vésperas da Revolução Francesa, este romance sentimental idealiza a vida natural e apresenta uma crítica às hierarquias sociais artificiais.

Ela fez uma pausa dramática.

"Esta experiência cultural transformadora preparou o terreno emocional para a ideia de que todos os seres humanos, independentemente de classe, gênero ou origem, possuem direitos inerentes. A empatia criou a base psicológica para a universalidade dos direitos."

A professora  tomou um gole d'água antes de continuar.

"O mais fascinante é a cronologia que Hunt estabelece. Entre 1740 e 1780, enquanto esses romances conquistavam o público europeu, ocorria simultaneamente uma revolução moral. De repente, práticas aceitas por séculos — como a tortura judicial — tornaram-se insuportáveis. Montesquieu, ao defender a abolição da tortura, não apelou apenas para argumentos racionais, mas para 'a voz da natureza gritando contra mim'. Era uma nova sensibilidade emocional, não apenas um raciocínio filosófico."

A professora mudou o slide para mostrar as declarações de direitos do século XVIII.

"E assim, em 1776 e 1789, nasceram as primeiras declarações de direitos. Jefferson substituiu 'verdades sagradas e inegáveis' por 'verdades autoevidentes'. Hunt argumenta que essa 'autoevidência' não era lógica, mas emocional — uma capacidade recém-adquirida de sentir empatia universal."

A educadora  fechou o livro e seu semblante mudou.

"Agora, vamos ao presente."

O próximo slide mostrava imagens perturbadoras de Gaza em 2025.

"O que acontece quando essa empatia falha? Quando a 'autoevidência' dos direitos humanos se dissolve? Estamos vivendo o que chamo de 'torrentes de desumanidade' — uma reversão do processo que Hunt descreveu."

Ela apontou para os dados projetados.

"Pensem nisso — as mesmas vítimas vulneráveis que provocaram tanta empatia nos romances do século XVIII agora são estatísticas frias em relatórios internacionais."

Na tela estavam estatísticas das Guerras regionais e dados de genocídios praticados pelo mundo em 2025.

A professora  andou lentamente até o outro lado do palco.

"E o Brasil? Nosso país registrou 1.492 feminicídios em 2024 — o maior número desde que a lei do feminicídio foi aprovada em 2015. São quatro mulheres assassinadas por dia simplesmente por serem mulheres. Ao todo, mais de 45.000 homicídios, com uma dramática sobrerrepresentação de jovens negros. A violência policial segue como política de Estado."

A professora trocou o slide para um mapa da América Latina.

"Em toda a América Latina, vemos padrões semelhantes. A violência contra mulheres afrodescendentes alcança níveis alarmantes. Do genocídio indígena pouco se fala. A maioria das mulheres assassinadas tem menos de 35 anos. Temos instituições democráticas, declarações de direitos em nossas constituições, mas a 'empatia imaginada' de que falava Hunt parece não atravessar as fronteiras de raça e classe."

O próximo slide mostrava imagens dos Estados Unidos.

"Nos Estados Unidos, presenciamos um ressurgimento dramático da xenofobia. Políticas migratórias cada vez mais draconianas são aplaudidas por grandes parcelas da população. Denúncias de xenofobia cresceram exponencialmente.  O país que cunhou a expressão 'verdades autoevidentes' agora debate abertamente quais vidas humanas merecem dignidade e quais não." O imigrante latino passou a ser um inimigo a combater. O imigrante de origem árabe é considerado um terrorista.

A professora  apresentou então um mapa da África.

"E o que dizer dos conflitos na África? Guerras civis devastadoras continuam em países como Sudão, República Democrática do Congo e outros. Milhões de deslocados, violência sexual como arma de guerra, crianças-soldados. Mas onde está a cobertura midiática proporcional? Onde está a indignação global? Hunt nos ensina que a empatia requer visibilidade, requer narrativas que humanizem. A invisibilidade midiática dos conflitos africanos perpetua o ciclo de violência."

A Doutora  se aproximou dos alunos, com expressão séria.

"O que estamos testemunhando é o que chamo de 'fragmentação da empatia'. As torrentes de emoções que Hunt identificou no século XVIII estão sendo substituídas por torrentes de ódio, medo e indiferença seletiva. A empatia não desapareceu — ela foi tribalizada. Sentimos pelos 'nossos', não pelos 'outros'."

A professora  voltou à mesa central e apoiou as mãos sobre ela.

"O mais alarmante é que essa desumanização ocorre em uma era de hipercomunicação. Diferentemente dos leitores do século XVIII, não precisamos imaginar o sofrimento alheio — ele é transmitido em tempo real. Vimos   famílias sendo assassinadas em Israel pelo Hamas e crianças morrendo em Gaza por obra do exército de Israel, mulheres sendo agredidas no Brasil, migrantes afogados no Mediterrâneo. Mas essa exposição constante, em vez de ampliar nossa empatia, parece anestesiá-la."

A professora projetou então uma página do livro de Hunt.

"Hunt nos mostra que a 'autoevidência' dos direitos humanos foi uma conquista cultural específica, não uma verdade eterna. E conquistas culturais podem ser perdidas. O que estamos testemunhando não é apenas uma violação de direitos humanos, mas um ataque à própria ideia de humanidade compartilhada."

Ela parou um momento, olhando para os rostos atentos.

"Mas Hunt também nos dá uma esperança. Ela argumenta que, uma vez apreendida, a empatia possui uma 'lógica interna' que tende a se expandir. Quando Jefferson escreveu 'todos os homens', ele certamente não incluía mulheres, negros ou indígenas. Mas a própria lógica da universalidade eventualmente forçou essas inclusões."

A mestra   mudou para o último slide, que mostrava manifestações por direitos humanos em diferentes partes do mundo.

"Nossa tarefa hoje é reimaginar as 'tecnologias da empatia' para o século XXI. Como podemos usar a literatura, o cinema, as redes sociais para reconstruir pontes de humanidade? Como podemos combater a tribalização da empatia? Como podemos fazer com que os direitos humanos voltem a ser 'autoevidentes'?"

A professora respirou fundo, fechando sua apresentação.

"O trabalho de Lynn Hunt nos lembra que os direitos humanos não são apenas normas jurídicas ou princípios abstratos. São experiências emocionais profundamente humanas. E se foram inventados uma vez, através de romances que ensinaram empatia, podem — e devem — ser reinventados hoje."

Uma aluna na primeira fileira, levantou a mão. "Professora, considerando tudo isso, a senhora acredita que estamos condenados a este ciclo? Que após cada avanço em direitos humanos vem inevitavelmente um retrocesso?"

A Doutora   sorriu, não com alegria, mas com determinação.

"Não. Não estou convencida de que seja um ciclo inevitável. A história não é um pêndulo mecânico.   É uma espiral, que às vezes parece nos levar de volta ao mesmo lugar, mas sempre em um patamar diferente.  Hunt nos mostra que a empatia foi apreendida — e o que é aprendido pode ser reforçado, expandido. O que estamos vivendo é um momento crítico de disputa sobre quem pertence à nossa comunidade moral."

A Mestra  fechou seu laptop.

"Nossa tarefa é lembrar ao mundo que a verdadeira autoevidência dos direitos humanos não vem de declarações ou tratados, mas da capacidade de olhar nos olhos de um desconhecido — um palestino em Gaza, uma mulher negra no Brasil, um migrante na fronteira americana, uma criança no Sudão — e ver neles um semelhante. Um igual. Um ser humano cujos direitos são tão sagrados quanto os nossos."

O silêncio na sala era quase tangível quando Helena concluiu:

"As torrentes de desumanidade podem ser fortes, mas a corrente da empatia, uma vez despertada, é persistente. É nossa responsabilidade mantê-la fluindo."

Texto escrito com auxílio de IA - IAs  predominantes Gemini 2.5 Flash Think e Claude Sonnet 4 . 

 


"As Torrentes de Desumanidade" por Ingo Dietrich Söhngen © 2025.

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0).

Disponível em: https://sohngen.blogspot.com/2025/08/as-torrentes-de-desumanidade-professora.html

Para ver uma cópia desta licença, visite: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/deed.pt_BR

Licença CC BY-NC 4.0  Esta licença permite compartilhar (copiar e redistribuir) e adaptar (remixar, transformar e criar)"As Torrentes de Desumanidade"    em qualquer formato, desde que seja dado crédito adequado ao autor original com link para a fonte original e para a licença, indicando alterações feitas, sendo expressamente proibido o uso para fins comerciais. Não se pode adicionar restrições além das previstas, elementos em domínio público não são afetados, e o descumprimento cancela automaticamente os direitos concedidos, ressaltando-se que a licença pode não contemplar todas as permissões necessárias para certos usos.




Bibliografia Completa - "As Torrentes de Desumanidade" 

Obras de Lynn Hunt

  • HUNT, Lynn. A Invenção dos Direitos Humanos: Uma História. Tradução de Rosaura Eichenberg. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. Link para editora
  • HUNT, Lynn. Inventing Human Rights: A History. New York: W.W. Norton & Company, 2007. Link para a obra original
  • HUNT, Lynn. Politics, Culture, and Class in the French Revolution. Berkeley: University of California Press, 2004. Link para acesso
  • HUNT, Lynn (Ed.). The New Cultural History. Berkeley: University of California Press, 1989. Link para acesso

Estudos sobre a Obra de Lynn Hunt

  • MOYN, Samuel. The Last Utopia: Human Rights in History. Cambridge: Harvard University Press, 2012. Link para acesso
  • SLAUGHTER, Joseph R. Human Rights, Inc.: The World Novel, Narrative Form, and International Law. New York: Fordham University Press, 2007. Link para acesso
  • DOUZINAS, Costas. Human Rights and Empire: The Political Philosophy of Cosmopolitanism. New York: Routledge-Cavendish, 2007. Link para acesso
  • ISHAY, Micheline R. The History of Human Rights: From Ancient Times to the Globalization Era. Berkeley: University of California Press, 2008. Link para acesso

Conflito Israelo-Palestino e Gaza (2024-2025) - Se o link não direcionar de forma direta. Busque o título no buscador do site. 

  • HUMAN RIGHTS WATCH. Gaza: Israeli Attacks on Civilians Apparent War Crimes. Relatório atualizado, 2025. Link para acesso
  • ANISTIA INTERNACIONAL. Israel e Territórios Palestinos Ocupados: Relatório Anual 2024-2025. Link para acesso
  • ONU. Relatório da Comissão Independente para Investigação de Violações do Direito Internacional Humanitário em Gaza. Genebra: ONU, 2025.
  • PAPPÉ, Ilan. The Ethnic Cleansing of Palestine: Historical Patterns and Contemporary Practices. Journal of Palestine Studies, v. 54, n. 1, p. 15-32, 2025.
  • ROY, Sara. Gaza: Humanitarian Crisis and Political Impasse. Middle East Policy, v. 32, n. 2, p. 88-103, 2025.

Violência no Brasil e América Latina - Se o link não direcionar de forma direta. Busque o título no buscador do site. 

  • FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024. São Paulo: FBSP, 2024. Link para acesso
  • CEPAL. Feminicídio na América Latina: Panorama e Desafios para as Políticas Públicas. Santiago: CEPAL, 2024. Link para acesso
  • INSTITUTO IGARAPÉ. Índice de Cidades Seguras 2024: Mapeando a Violência Urbana na América Latina. Rio de Janeiro: Instituto Igarapé, 2024. Link para acesso
  • ANISTIA INTERNACIONAL. Informe 2024/25: O Estado dos Direitos Humanos no Mundo. Londres: Anistia Internacional, 2025. Link para acesso
  • COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS (CIDH). Situação dos Direitos Humanos no Brasil: Relatório de País. Washington: OEA, 2024. Link para acesso

Xenofobia e Racismo nos Estados Unidos -   Se o link não direcionar de forma direta. Busque o título no buscador do site. 

  • SOUTHERN POVERTY LAW CENTER. Year in Hate and Extremism Report 2024. Montgomery: SPLC, 2024. Link para acesso
  • PEW RESEARCH CENTER. Race, Immigration and Discrimination in America: 2025 Survey. Washington: Pew Research Center, 2025. Link para acesso
  • AMERICAN CIVIL LIBERTIES UNION (ACLU). Rights at Risk: State of Civil Liberties in the United States 2024-2025. New York: ACLU, 2025. Link para acesso
  • U.S. COMMISSION ON CIVIL RIGHTS. Xenophobia and Anti-Immigrant Sentiment in the United States: Assessment and Recommendations. Washington: USCCR, 2024. Link para acesso

Conflitos na África  -  Se o link não direcionar de forma direta. Busque o título no buscador do site. 

  • INTERNATIONAL CRISIS GROUP. Africa's Forgotten Wars: Conflicts Beyond the Headlines. Brussels: ICG, 2025. Link para acesso
  • HUMAN RIGHTS WATCH. World Report 2025: Events of 2024 - Focus on African Conflicts. New York: HRW, 2025. Link para acesso
  • MÉDICOS SEM FRONTEIRAS. Crises Invisíveis: Relatório sobre Emergências Humanitárias Negligenciadas. Genebra: MSF, 2024. Link para acesso
  • UPPSALA CONFLICT DATA PROGRAM. Armed Conflict Dataset and Analysis 2024. Uppsala: Uppsala University, 2025. Link para acesso
  • AFRICAN UNION. Report on Peace and Security in Africa 2024-2025. Addis Ababa: African Union, 2025. Link para acesso

Retrocesso dos Direitos Humanos: Análises Contemporâneas  -  Se o link não direcionar de forma direta. Busque o título no buscador do site. 

  • ALSTON, Philip. The Populist Challenge to Human Rights. Journal of Human Rights Practice, v. 13, n. 1, p. 1-15, 2024.
  • SIKKINK, Kathryn. Evidence for Hope: Making Human Rights Work in the 21st Century. Princeton: Princeton University Press, 2023. Link para acesso
  • POSNER, Eric A. The Twilight of Human Rights Law in an Age of Populism. Oxford: Oxford University Press, 2024.
  • RISSE, Thomas; ROPP, Stephen C.; SIKKINK, Kathryn (Eds.). The Persistent Power of Human Rights: From Commitment to Compliance. Cambridge: Cambridge University Press, 2023. Link para acesso
  • SEN, Amartya. Human Rights and the Challenge of Cultural Diversity: Reflections on the Contemporary Crisis. Ethics & International Affairs, v. 38, n. 1, p. 5-19, 2024.

Artigos Acadêmicos e Estudos Interdisciplinares

  • MARTÍNEZ, Guilherme. A Invenção dos Direitos Humanos de Lynn Hunt: Diálogos com o Presente. Revista Direito e Práxis, v. 15, n. 2, p. 543-568, 2024.
  • AHMED, Sara. The Cultural Politics of Emotion in Human Rights Discourse. Critical Inquiry, v. 50, n. 3, p. 577-599, 2024.
  • BUTLER, Judith. Frames of War in an Age of Digital Media: Whose Lives are Grievable?. Modern Language Notes, v. 139, n. 5, p. 1103-1123, 2024.
  • MBEMBE, Achille. Necropolitics and the Global Governance of Disposable Lives. Public Culture, v. 36, n. 1, p. 29-55, 2024.
  • SANTOS, Boaventura de Sousa. Human Rights: A Fragile Hegemony. In: BAXI, Upendra; MCCRUDDEN, Christopher; PALIWALA, Abdul (Eds.). Law's Ethical, Global and Theoretical Contexts. Cambridge: Cambridge University Press, 2024, p. 17-38.

Recursos Digitais e Bases de Dados  - Se o link não direcionar de forma direta. Busque o título no buscador do site. 

  • V-DEM INSTITUTE. Varieties of Democracy: Annual Democracy Report 2025. Gothenburg: University of Gothenburg, 2025. Link para acesso
  • FREEDOM HOUSE. Freedom in the World 2025: Democracy Under Siege. Washington: Freedom House, 2025. Link para acesso
  • THE ARMED CONFLICT LOCATION & EVENT DATA PROJECT (ACLED). Conflict Data Dashboard 2024-2025. Link para acesso
  • UNITED NATIONS HUMAN RIGHTS OFFICE (OHCHR). Global Human Rights Index 2025. Geneva: OHCHR, 2025. Link para acesso
  • WORLD JUSTICE PROJECT. Rule of Law Index 2025. Washington: WJP, 2025. Link para acesso

Documentários e Materiais Audiovisuais -  Se o link não direcionar de forma direta. Busque o título no buscador do site. 

  • A Invenção dos Direitos Humanos: Entrevista com Lynn Hunt. Produção: Harvard University. Cambridge, 2023. 58 min. Link para acesso
  • Gaza: Chroniques d'un siège. Direção: Yolande Zauberman. França, 2025. 120 min.
  • Nosso Corpo, Nossa Luta: Mulheres e Violência na América Latina. Direção: Petra Costa. Brasil, 2024. 95 min.
  • Invisible Wars: Documenting Forgotten Conflicts. Produção: Al Jazeera. Qatar, 2024. Série em 6 episódios. Link para acesso
  • The Empathy Gap: Human Rights in the Age of Tribalism. Produção: PBS Frontline. EUA, 2024. 85 min. Link para acesso